Sincabima participa da cerimônia de Indicação Geográfica da Balas Antonina

No sábado, 19 de novembro de 2022, a cidade de Antonina, no Litoral do Paraná, viveu um momento singular: seus habitantes e produtores locais comemoraram a conquista da Indicação Geográfica (IG) da bala de banana.

O evento foi realizado no famoso Theatro Municipal da cidade e coroou os esforços dedicados à obtenção desse certificado por parte do Sebrae/PR, da Prefeitura de Antonina, da Associação dos Produtores de Bala de Banana de Antonina e Morretes (Aprobam) e do Fórum Origens Paraná.

Tal indicação permite às empresas locais – a marca Antonina (do papel verde) e a Bananina (laranja) – utilizarem o selo de Indicação Geográfica outorgado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O volume de produção de ambas é bastante expressivo, ultrapassando a confecção artesanal de mais de 24 toneladas de balas ao mês.

Conquista significativa e reconhecimento do Sincabima

A partir da cerimônia, toda essa produção artesanal de doces passa a ter a chancela de Indicação de Procedência (IP), título que reconhece o município de Antonina como centro de produção e referência nacional como produtoras da bala de banana.

Tal certificado só é ofertado a empresas regionais que desenvolvem produtos ligados ao saber fazer local, à história e à tradição. “Levamos oito anos para conseguir este selo, e o impacto dessa indicação geográfica nos dará um diferencial importante. O selo do INPI agregará ainda mais valor à nossa marca, fazendo com que nosso produto seja reconhecido ainda mais por sua importância, além de fomentar a economia e o turismo da região”, comemora Rafaela Takasaki Corrêa, sócia-proprietária das Balas Antonina – neta e filha dos fundadores da empresa, João Soter Corrêa e José Carlos Corrêa, já falecidos.

“Nosso sindicato tem muito orgulho em ter em seu quadro de associados desde 27 de setembro de 2016 uma empresa que se tornou referência nacional, a Bala Antonina, que passou por todo esse processo de avaliação para que essa indicação fosse outorgada”, comenta Eloísa Helena Orlandi, presidente do Sincabima.